Parte 1
Áreas primárias: somestésicas, visuais, auditivas
Lobo frontal:
Área 4 motora no giro pré frontal, motricidade voluntária.
Área motora suplementar, área 6: planejamento do movimento.
Área terciária, 9,10,11,12: atenção, concentração, memória.
Área de broca 44 e 45: Afasia de expressão. Função de
linguagem falada.
Lobo parietal:
Área somestésia primária 3,1,2: sensibilidade geral, dor,
temperatura, tato e pressão.
Área somestésica secundária: interpretação dos estímulos.
Agnosia,
apraxia, orientação espacial.
Lobo temporal:
Área de wernicke 41 e 42; lesão bilateral: surdez completa.
Unilateral: afasias ocorre principalmente no lobo esquerdo
Área secundária 22, interpretação do que é escutado.
Lobo occipital
Área visual primária 17: bilateral: perda da visão completa,
unilateral: incompleta.
Área visual secundária 18 e 19: lesão leva agnosia.
Límbico: úncus, para - hipocampal e giro do cíngulo.
Alterações
emocionais, memória recente e passada.
NÚCLEOS DA BASE
Controlar a ação muscular através da quantidade estímulos
que chegam aos músculos. Esse controla os movimentos involuntários, ajustes posturais,
participa do processamento informações para planejamento de movimentos, estando
relacionados com as áreas secundárias.
Putâmen e caudado – forma o corpo estriado
Globo pálido int. e ext. forma o núcleo lentiforme.
Substância negra: reticular e compacta.
O núcleo regula os estímulos através de duas: as vias direta e indireta. Da facilitação do movimento e supressão do movimento respectivamente.
Via direta: envolvimento do putâmen, globo pálido interno,
tálamo e córtex. Putâmen exerce ação inibitória sobre o globo pálido interno
que inibe o tálamo que estimula o córtex que estimula o putâmen.
Via indireta: putâmen, globo pálido externo, subtalâmico,
globo pálido interno, tálamo, córtex. Os
que têm ação estimulante será o subtalâmico, tálamo e o córtex. O tálamo vai
apresentar seus estímulos de forma diminuída, diminuindo a ação do córtex.
Distúrbios dos movimentos: hipercinesia e hipocinesia.
Inibição da via direta ocorre distúrbios hipocinéticos,
lesão no nível de putâmen, exemplo: parkinson e paralisia supranuclear
progressiva.
Inibição da via indireta ocorre hipercinética, lesão no
nível de putâmen, exemplo: atetose, hemibalismo, distonia, tique.
Cerebelo
Lesão homolateral no cerebelo:
A informação parte do córtex direito que vai para o cerebelo
esquerdo retornando para o córtex direito, desse vai para a decussação das
pirâmides onde ocorre o cruzamento para o lado esquerdo, tendo comprometimento do movimento do mesmo lado.
Equilíbrio, controle da ativação agonista e antagonista,
coordenação motora.
O cerebelo é divido em paleocerebelo, neocerebelo,
arquiocerebelo.
O paleocerebelo é a região do verme, responsável pelo
equilíbrio. Arquiocerebelo é o lóbulo fóculo nodular, responsável pelo tônus
muscular estático e dinâmico. Neocerebelo é o hemisfério responsável pela
motricidade voluntária dos membros.
Lesões laterais: atinge os hemisférios cerebelares:
Deturpações na motricidade de membros sup. e inf. ou ambos. Ataxias, disastria,
dissemetria (direção, intensidade e velocidade do movimento)
Lesão mediana: distúrbios motores que impedem a posição
ereta ou a fala.
Neurônio motor superior
Está no nível do Córtex do motor e representado pelo trato
córtico espinhal. O neurônio motor sup. que vai ser o trato córtex espinhal,
parte do córtex motor para a medula ou tronco encefálico fazendo sinapse com o
neurônio motor inferior.
As grandes vias eferentes são divididas em medial e lateral:
Medial – movimentos grosseiros e posturais. Lateral - movimento da face e
flexão distal.
As vias mediais têm
trato córtico - espinhal anterior, trato vestíbulo espinhal dividido em medial e
lateral, retículo espinhal medial e por último o tecto espinhal.
O córtico espinal ant. facilita os motoneurônios destinados
a músculos do tronco sup. e ombros.
Vestíbulo espinhal medial; inervação da musculatura
cervical e torácica. Lateral; é responsável por facilitar extensores e inibe
flexores.
Retículo espinhal medial: facilita os neurônios dos músculos
posturais e extensores dos membros.
Tecto espinhal: movimentação da cabeça e reação a estímulos
visuais.
Vias laterais: movimento da face e flexão distal;
Córtico - espinhal lateral, rubro espinhal, retículo espinhal
lateral, córtico bulbar.
Córtico espinhal lateral: facilita os neurônios dos músculos
flexores distais de membro sup., e inibe os reflexos flexores.
Rubro espinhal: facilita os neurônios de flexores distais de
membros superiores.
Retículo espinhal lateral: inibe os extensores e facilita os
flexores.
Córtico bulbar: facilita os músculos da face, língua,
faringe, laringe, trapézio e esternocleidomastoideo.
A fisiopatogênia do neurônio superior apresenta a síndrome
deficitária e a síndrome de liberação. Na primeira manifestam-se por fraqueza
ou paralisia muscular, pois atinge o córtex motor e a via córtico espinhal que
está relacionada a motricidade voluntária.
Na segunda, manifesta – se hipertonia, hiperreflexia,
automatismo, porque o sistema piramidal deixa de exercer ação inibitória sobre
o sistema extrapiramidal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário