terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Símbolo de Fisioterapia

Significado do símbolo de Fisioterapia





Um breve resumo do significado do nosso símbolo:

Significado da simbologia segundo Tribuzy: 

A serpente é há milênios, associada a sabedoria e a transmissão e utilização do conhecimento apreendido de forma sábia. Também é um símbolo da cura porque periodicamente abandona sua pele velha e aparentemente renasce, da mesma forma que os médicos removem a doença dos corpos e rejuvenescem os homens, e além disso, a serpente é um símbolo de atenção concentrada, o que era requerido dos curadores. A serpente é um símbolo que acompanha todas as divindades médicas.

As duas Serpentes: representam o curso da energia no corpo humano, na mesma direção que se postam as serpentes, a energia termina na cabeça, sede de toda a concentração vital. Estão entrelaçadas para demonstrar o elo entre os atributos de natureza humana, social e profissional.

O símbolo das duas serpentes, a direita e a esquerda, são de aspecto simbólico com o diurno e o noturno, o benéfico e o maléfico. Elas simbolizam o equilíbrio das tendências contrárias em torno do eixo do mundo.

A simetria bilateral, como a balança de Libra, expressa sempre a mesma idéia de equilíbrio ativo, de forças adversárias que se contrapõem para dar lugar a uma forma estática e superior. Destaca-se a ambivalência no aspecto duplo da cura e da ameaça, lembrando a grande máxima médica, de Hipócrates, “Primo non nocere”, ou seja, primeiro não lesar.
Certa vez, atravessou o Mediterrâneo no formato de uma enorme serpente, ao ser invocado pelos habitantes da península itálica assolada por uma epidemia que vitimava grande número de pessoas. Lá chegando, o mal se dissipou, ficando a população agradecida pelo feito. Devido a essa forma de se revelar aos humanos são emblemáticas as representações do deus com volteios colubrinos, como uma serpente enlaçada em um bastão ou duas serpentes entrelaçadas nesse mesmo tipo de objeto.
Segundo estudiosos da mitologia greco-romana, um erro de interpretação ocorrido na Idade Média, confundiu o símbolo de Asclépio com o Caduceu de Mercúrio, emblema da paz, da prosperidade e do comércio. O deus Mercúrio levava nas mãos um bastão com duas serpentes entrelaçadas - O CADUCEU - e com ele agilmente conduzia as almas nos infernos e fazia cessar os ventos.


Aplicação das serpentes: representam a integração das matérias e atividades de formação profissional básica, específica e complementar.

O raio: com seu brilho intenso, é uma forma, utilizada desde a antiguidade para transmitir e identificar, de
forma consciente, os valores e práticas corretas de vida.
Desde a antiguidade os raios são vistos como uma manifestação do poder divino. Seu efeito pode ser “benéfico” enquanto luz e força, ou “maléfico” como aniquilador e destrutivo. Mais uma vez encontramos aqui uma referência ao equilíbrio entre opostos.

Para elaborar o símbolo, Tribuzy utilizou uma filosofia baseada nas consciências particulares e coletivas deste profissional, resgatando significados que necessitam ser lembrados e preservados.

O raio entre as serpentes remete a união entre a consciência individual e as técnicas utilizadas pela terapia (técnicas elétricas) e sua cor amarela significa luz, claridade.

Suas combinações nos remetem a um estado harmônico necessário à reflexão de tudo o que propomos, cuja aura é violeta e que tem a capacidade de transmutar a doença em saúde.

Esse conjunto de símbolos, foi assim representado com o propósito de caracterizar nossa área de atuação, representando o fisioterapeuta como um profissional que serve à Saúde.

Segundo a design Anne Kent Rush, um camafeu é uma pequena cena ou figura esculpida em relevo para adorno pessoal.
A palavra CAMAFEU, do italiano moderno, significa "gravar", mas deriva do hebraico antigo "Kamea", que significa "charme" ou "amuleto". Folcloricamente o camafeu está relacionado a capacidade mística de atrair saúde e boa sorte.

Um pouco da mitologia:

Asclépio foi sumariamente eliminado por Júpiter, atendendo pedido de Hades. Para isso Júpiter utilizou RAIOS forjados pelos Ciclopes. Após sua morte Asclépio é recebido como um deus no Olimpo, passando a partir de então a ser visto nas noites do hemisfério boreal, sob a forma de uma constelação denominada Ofiúcio ou Serpentário.

Certa vez, atravessou o Mediterrâneo no formato de uma enorme serpente, ao ser invocado pelos habitantes da península itálica assolada por uma epidemia que vitimava grande número de pessoas. Lá chegando, o mal se dissipou, ficando a população agradecida pelo feito. Devido a essa forma de se revelar aos humanos são emblemáticas as representações do deus com volteios colubrinos, como uma serpente enlaçada em um bastão ou duas serpentes entrelaçadas nesse mesmo tipo de objeto.

Segundo estudiosos da mitologia greco-romana, um erro de interpretação ocorrido na Idade Média, confundiu o símbolo de Asclépio com o Caduceu de Mercúrio, emblema da paz, da prosperidade e do comércio. O deus Mercúrio levava nas mãos um bastão com duas sepentes entrelaçadas - O CADUCEU - e com ele agilmente conduzia as almas nos infernos e fazia cessar os ventos.


Fonte:

Fonte: Herdeiros de Esculápio - história e organização profissional da Fisioterapia - Livro que publiquei no ano passado

 http://www.ensp.unl.pt/lgraca/textos2.html




http://www.crefito10.org.br/cmslite/userfiles/file/slides_simbolofisioterapia.pdf






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