terça-feira, 27 de novembro de 2012

Um melhor rendimento na hora de estudar.

Ensinar o cérebro a concentrar  - se quando estiver estudando é uma boa forma de melhorar seu rendimento, logo abaixo estão algumas dicas de treinamento para o cérebro:

Deixar o celular longe, reunir o material de estudo de forma organizada, desligar a TV, sair da Internet, deixar água e algum lanche por perto, ficar sozinho e seguir um bom planejamento ajudam a melhorar o rendimento quando você precisa estudar, mas… cadê a concentração?



Se mesmo com toda a preparação do mundo seus pensamentos continuam bem longe da matéria que você precisa estudar e está difícil focar no mesmo texto ou exercício, dê uma olhada nestas três técnicas. Você pode usá-las separadamente, ou fazer um combinado para ajudar seu cérebro a se concentrar. Sim, é possível treinar o cérebro para focar numa única tarefa por mais tempo, do mesmo jeito que se pode treinar o corpo para fazer musculação, aprender capoeira, dançar ou correr uma maratona.
Técnica do Intervalo
Se está difícil de se concentrar, forçar a barra para passar horas e horas diante dos livros não ajuda em nada. Se a ideia é começar a treinar seu cérebro para tirar o melhor proveito das suas horas de estudo, vale começar aos poucos.
A Técnica Pomodoro, inventada em 1980 por Francesco Cirillo, é um método de gerenciamento do tempo. A ideia é simples: usar um timer para marcar pequenos períodos de produtividade. Você pode usar um daqueles timers de cozinha, qualquer relógio ou mesmo o seu celular. O método recomenda 25 minutos de concentração, mas você pode chegar lá aos poucos.
Antes de iniciar sua tarefa, lista de exercícios ou leitura, programe o alarme para um tempo curto, digamos, 10 minutos. Ao fim desse intervalo, faça uma pausa de dois minutos. Repita até completar quatro ciclos e faça uma pausa maior. Vá aumentando o tempo de concentração aos poucos, de cinco em cinco minutos, até alcançar o período ideal para você.
Só mais cinco…
Não, não são aqueles “só mais cinco minutinhos” quando o despertador toca de manhã cedo. É uma técnica para resistir à vontade de largar tudo que bate diante de uma tarefa extensa ou aborrecida demais. É uma boa maneira de lidar com o desânimo que dá, por exemplo, quando aqueles 20 exercícios de Química parecem uma barreira intransponível, ou quando o livro não está nem na metade e você já pensa em desistir.
O objetivo aqui, em vez de largar tudo e sair correndo, é dizer a si mesmo que você vai fazer só mais cinco coisas antes de desistir. Podem ser mais cinco exercícios, cinco questões daquela prova do vestibular anterior, cinco páginas do texto, cinco parágrafos do livro obrigatório, ou mesmo cinco linhas! Quando acabar, do mesmo jeito que você aperta o botão do despertador pra dormir mais cinco minutinhos, fale pra si mesmo: “só mais cinco”.
Ao quebrar a tarefa “de cinco em cinco”, você vai aguentá-la por mais tempo e, quem sabe, até cumprir o objetivo sem muito sofrimento.
Meditação Instantânea
Às vezes, o que atrapalha é a ansiedade ("Tem muita matéria pra estudar, não vou dar conta!"), ou um problema qualquer que não tem nada a ver com o estudo. Nesses momentos, é importante deixar a mente livre de preocupações para que o tempo de estudo que você separou seja o mais produtivo possível.
Esta técnica de meditação pode ser aplicada em qualquer hora, em qualquer lugar. Vale para quando você precisa se concentrar nos estudos, mas também ajuda a baixar a ansiedade hora da prova.
O passo-a-passo é muito simples, está explicado num vídeo de mais ou menos cinco minutos e está em inglês, mas tem legendas em português.

Segue o link do vídeo:
Vídeo

Fonte: http://canaldoensino.com.br/blog/

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Reabilitação Funcional Pós Mastectomia


Reabilitação Funcional Pós Mastectomia


O período de recuperação de pacientes em tratamento é muito importante e varia de acordo com as características individuais, a extensão da doença e o tratamento recebido.
A prática de exercícios físicos após a cirurgia ajuda a restabelecer os movimentos e a recuperar a força no braço e no ombro. Auxilia, também, na diminuição da dor e da rigidez nas costas e no pescoço.
Os exercícios são cuidadosamente programados e devem ser iniciados tão logo o médico autorize, o que costuma ocorrer um ou dois dias após a cirurgia. Inicialmente, os exercícios são leves e podem ser feitos na cama. Gradativamente, passam a ser mais ativos e devem ser incorporados à rotina diária.

No hospital, no dia seguinte ao da cirurgia Mantenha o braço 20 cm afastado do corpo e a mão, punho e cotovelo do lado operado apoiados sobre um travesseiro, de modo a ficarem mais altos que o ombro para evitar inchaço e diminuir a tensão.



Inicie movimentos suaves de dedos, punho, cotovelo e ombro assim que seu médico permitir. Faça 10 séries em cada articulação, 3 vezes ao dia. Se você fez a reconstrução, movimente tudo menos o ombro, faça também movimentos com pé e joelhos e eleve de vez em quando o quadril.

Respiração profunda

É necessário e saudável praticar respiração profunda para aumentar a movimentação do tórax, ajudar no relaxamento e na redução de tensões do corpo e mente:
  • Deite-se de costas, respire normalmente 3 vezes.
  • Respire profundamente enchendos os pulmões com o máximo de ar que puder. Segure o ar por alguns segundos e relaxe. Imagine suas tensões e preocupações saindo com o ar exalado. Repita 5 vezes.
  • Respire 3 vezes normalmente para finalizar.

No hospital
 
Você pode permanecer de 2 a 5 dias internada, período em que pode ficar com as pernas flexionadas e elevadas no leito, conforme orientação médica. É importante não forçar o ombro do lado operado nos primeiros dias, mas cotovelos e mão podem ser movimentados normalmente.


                    



Em casa
 
Procure fazer exercícios somente com os braços, deixando o restante do corpo relaxado. Respire profundamente. Quando sentir algum desconforto, relaxe um pouco antes de continuar os movimentos. Se possível faça os exercícios diante de um espelho, pois assim você terá uma melhor visão de si mesma. Faça os exercícios duas vezes ao dia e aos poucos. Aumente o número de repetições, começando por 5 até chegar ao máximo de 15 vezes.



Fique de pé, procure deixar a cabeça reta, os braços soltos ao lado do corpo. Separe os pés um pouco e procure deixá-los um ao lado do outro. Deixe as costas retas, alinhadas e relaxadas, encoste a nuca e as nádegas na parede.



Movimentos de relaxamento

Movimento pendular: em pé, próxima de uma parede, dobre seu corpo até que o braço do lado não operado encoste-se à parede com um apoio. Solte bem o outro braço e balance para frente e para trás, de um lado para outro.                                                 
                   

  
Girando a cabeça: deixe os ombros e braços bem soltos do lado do corpo e gire a cabeça imaginando desenhar um círculo bem amplo com o topo da cabeça, para um lado e para outro. Repita 3 vezes para cada lado.


                 

Girando o ombro: em pé, deixe os braços soltos e gire o ombro imaginando desenhar um círculo. Primeiro para frente e depois para trás. Repita o exercício 3 vezes para cada lado.

Movimentos de abertura

Elevando o braço:

    
Fique em pé próximo à parede, mas não muito perto dela. Toque a parede com os dedos do lado operado e vá subindo 3 vezes, com movimento dos dedos, lentamente, até o ponto máximo que você conseguir, conte até 10 e abaixo o braço.


Abrindo o braço:



Fique em pé, coloque o braço do lado operado voltado para a parede. Vá subindo com os dedos até o ponto máximo que você conseguir, conte até 10, e coloque o braço no ombro contralateral, descanse.



Alcançando a orelha oposta:
        
Fique em pé com as mãos ao longo do corpo. Coloque a mão do lado operado sobre a cabeça, tente alcançar a orelha do lado oposto passando o braço por cima da cabeça. Conte até 10, relaxe.

Alcançando as costas:
Coloque o braço nas costas. Mantendo-se reta, dobre o cotovelo, levando a mão para cima e para baixo.            
          
Eleve os braços estendidos lateralmente até a altura dos ombros. Com a palma das mãos para cima, dobre os cotovelos tentando colocar as mãos na nuca.
Eleve o braço lateralmente com a palma da mão para baixo. Tente alcançar o ombro do lado oposto, mantendo o cotovelo na altura do nariz.
Polia:
Passe uma corda ou barbante por cima de uma barra de chuveiro, varal ou sobre a porta. Sente-se e segure as pontas com as mãos, estique-as para frente, puxe alternadamente, para cima e para baixo, ajudando a abrir o braço afetado com o braço bom. Também pode ser feito com os braços esticados ao lado do corpo.
Bastão:



 
           
                  
Segurando o bastão em frente ao 
corpo, eleve os braços até a altura dos ombros. Volte à posição inicial.
Segurando o bastão atrás do corpo, dobre os cotovelos lateralmente, levando-o até a altura da cintura, sem dobrar os punhos. Volte à posição inicial. Deixe o bastão sempre bem junto ao corpo.



Segurando o bastão em frente ao corpo, eleve os braços sem dobrar os cotovelos, até acima da cabeça. Dobrando os cotovelos lateralmente, tente colocar o bastão na nuca.


Amassando a bolinha:
Você pode ficar de pé ou deitada com os braços elevados acima do ombro. Este exercício pode ser feito a qualquer hora do dia.

Na posição de sua escolha, aperte uma bolinha de borracha 20 vezes (2 vezes ao dia) contraindo todos os músculos do braço. Mantendo por três segundos cada contração.


Exercícios especiais
Deite-se, entrelace os dedos das mãos, mantendo os cotovelos esticados. Eleve os braços a partir da barriga até o chão no alto da cabeça, pare nesta posição, respire fundo, conte até 5 e volte. Repita 10 vezes.
Deite-se de lado com o braço operado para cima ao longo do corpo e a mão encostada no quadril. Levante o braço até tocar o chão acima de sua cabeça. Pare com a mão nesta posição, conte até 5 e volte. Repita 10 vezes.

Atividades da vida cotidiana



Higiene:
Pentear os cabelos ajuda muito na recuperação. No começo, se este movimento, for difícil, faça-o sentada, apoiando o cotovelo em uma mesa, para aliviar o peso do braço. Com o tempo faça sem o apoio.


Vestuário:
Comece sempre vestindo uma blusa ou camiseta pelo lado operado, tendo o outro braço como ajudante. Para despir, deixe o braço do lado operado por último.
Procure carregar a bolsa do lado que não foi operado. É importante não carregar muito peso.


Atividades domésticas:
Ao lavar e pendurar roupas, comece com as peças leves como meias, lenços e calcinhas, aumentando o volume aos poucos, mas fazendo tudo sem pressa e com atenção.

Ao passar roupas, faça com o lado operado com muito cuidado para não se queimar. Se o braço cansar, pare e descanse.

Trabalho e lazer:
Os trabalhos manuais podem ser realizados desde que os braços sejam movimentados a cada 20 minutos para que relaxem.

Esporte:
Com a movimentação do ombro normalizada, pratique alguns esportes como hidroginástica, natação, yoga, danças de salão e ginástica. Todos com intensidade moderada.
Desenhos: Vera Liebing




sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Formação da urina


RESUMO: FORMAÇÃO DA URINA


Na cápsula de Bowman, o líquido filtrado segue para o túbulo proximal e depois para a alça do néfron, um segmento que penetra na medula e que possui a forma de um grampo de cabelo, e que retorna para o córtex. A alça de Henle é dividida em dois ramos, um ramo descendete, no qual o líquido flui para a medula, e um ramo ascendente, em que o líquido flui de volta para o córtex.
O fluido que deixa a alça de Henle entra no túbulo distal. Como o túbulo renal se torce e se dobra novamente sobre si mesmo de forma que o túbulo distal passe entre as arteríolas aferentes e eferentes. Esta região é conhecida como aparelho justaglomerular. A proximidade do túbulo e das arteríolas permite que ocorra uma comunicação parácrina entre as estruturas, sendo um aspecto- chave para a auto – regulação renal.
Os túbulos distais de até oito néfrons são drenados para um único tubo maior denominado ducto coletor. Ductos coletores passam do córtex  através da medula e são drenados para a pelve renal. Da pelve renal, o líquido filtrado e modificado, agora denominado urina, vai para o ureter e é excretado.
Fonte: Fisiologia Humana, 2010.


quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Mecanismo de ação da obesidade

Mecanismo da Obesidade


Fabianny Klécia

Obesidade é definida como o resultado de um desequilíbrio entre a ingestão de calorias e o gasto de energia (KOHL, 2010), causada por doenças genéticas ou endócrinas - metabólicos ou por alterações nutricionais.
A concentração excessiva de gordura é considerada fator de risco associado com morbidades e mortalidade elevadas em vários países, sendo considerada uma epidemia (SILVA, et al., 2002). O tratamento da obesidade é complexo e multidisciplinar, exigindo muito esforço do paciente (MANCICI, 2006).
Sendo assim, uma boa educação nutricional e práticas de exercícios físicos, os melhores meios de prevenção da doença.

Mecanismo


A gordura será armazenada principalmente no tecido subcutâneo e na cavidade intraperitoneal, embora o fígado e outros tecidos acumulem uma quantidade de lipídeos significativa.
Quando a quantidade de tecido adiposo aumenta, os adipócitos produzem quantidades elevadas de leptina, a qual, é liberada para o sangue.
A leptina circula pelo cérebro, onde atravessa a barreira hematoencefálica por difusão facilitada, chegando ao hipotálamo, ocupando muitos receptores de leptina. Especialmente os neurônios do núcleo arqueado e núcleo paraventricular.
No núcleo arqueado, existem dois principais tipos de neurônio, um produz neurotransmissores, chamados de neuropeptídeos y que são estimulantes do apetite e o outro produz uma proteína relacionada à agouti (AGRP).
Esse mesmo núcleo, apresenta outro grupo de neurônio, o propiomelanocortina (POMC), que produz o hormônio relacionado à cocaína e anfetamina.
O hormônio & - melanócito estimulante, exerce seu efeito catabólico ao ligar - se no núcleo paraventricular, onde encontra - se os neurônios chamados de receptores de melanocortina que expressam o receptor 3 - melanocortina e o receptor 4 - melanocortina. Esses dois receptores são especialmente importantes na regulação da ingestão alimentar e o equilíbrio energético.
Então, defeitos durante a sinalização entre o hormônio & - melanócito estimulante e os subtipos de receptores de melanocortina, como também, mutações no receptor 4 - melanocortina, vão reduzir o gasto energético e aumentar a ingestão de alimentos, levando a obesidade.
Além disso, a proteína relacionada a agouti, sendo essa uma antagonista natural dos dois receptores de melanocortina, produzida excessivamente, iria influenciar na obesidade. Como também, o neurônio peptídeo y, sendo esse um estimulante do apetite quando nossa reserva energética está baixa. Então uma mutação nesse neurônio (através de fatores ambientais ou genéticos), aumenta demasiadamente o apetite, contribuindo para a obesidade.

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