segunda-feira, 29 de outubro de 2012

TEORIAS DO ENVELHECIMENTO

TEORIAS DO ENVELHECIMENTO

Todas as espécies envelhecem e sofrem alterações notáveis desde o nascimento até a morte. Os cientistas desenvolveram teorias tentando explicar a razão pela qual as pessoas envelhecem. Essas estão descritas logo abaixo:

TEORIA DO ENVELHECIMENTO PROGRAMADO

Esta teoria explica o envelhecimento unicamente através dos fatores genéticos. As células do organismo estão geneticamente programadas a morrer após um certo número de divisões celulares. Atingindo esse número seria desencadeado o processo de morte , cujo momento estaria ligada a idade biológica, variando assim entre as diversas espécies.
Á medida que as células morrem, os órgão começam apresentar um mau funcionamento, e finalmente não conseguem manter as funções biológicas necessárias para a manutenção da vida.


TEORIA DOS RADICAIS LIVRES

Atualmente é uma das teorias mais aceita. Foi criada em 1954, por Dr. Denham harmon, que propôs que as células envelhecem em consequência dos danos acumulativos devido as reações químicas que ocorrem no interior das células. Durante essas reações são produzidas toxinas chamadas de radicais livres.
Os radicais livres oxidam praticamente tudo e tem a capacidade de gerar novos radicais. Esses destroem enzimas e atacam as células, causando sérios danos estruturais, cuja consequência será seu mau funcionamento e morte.
Uma vez que os radicais resultam de um processo de oxidação, fornecer ao organismo anti - oxidantes é a melhor formar de atenuar os efeitos dos radicais livres. O principal anti - oxidante endógeno é a melatonina, produzida pela glândula pineal durante o sono. As vitaminas C e E são importantes também, mas são consideradas anti - oxidantes exógenos. Esta teoria é assegura pelas inúmeras evidências científicas que os radicais livres estão praticamente envolvidos em todas as doenças típicas da idade, como: arteriosclerose, doenças coronárias, a catarata, o cancro, a hipertensão, doenças neurodegenerativas, entre outras.



quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Mecanismo de Ação da Nefropatia Diabética

Nefropatia Diabética.


A nefropatia diabética (ND) é uma complicação crônica microvascular frequente no Diabetes Mellitus. A ND acomete cerca de 40% dos pacientes diabéticos, sendo a principal causa de insuficiência renal em pacientes que ingressam em programas de diálise.

MECANISMO DE AÇÃO DA NEFROPATIA DIABÉTICA.






Uma pessoa com Diabetes Mellitus apresenta excesso de glicose no sangue, este quadro leva ao surgimento de 4 fatores:
Glicotoxidade direta: O excesso de glicose atua sobre as células endoteliais e as células mesangiais dos capilares do glomérulo, fazendo com que essas células produzam mais matriz extracelular.

Formação de AGES ( Produtos finais da glicosilação avançada): Esses irão se ligar aos macrófagos que vão reagir liberando um fator de crescimento que promove a produção de colágeno e células mesangiais que leva a oclusão de diversos vasos.

Redução do glicosaminoglicano: Esse atua como uma barreira seletiva na membrana basal, selecionando as moléculas que irão ser filtradas por sua eletronegatividade, sendo assim, quando ocorre sua redução, sua eletronegatividade e barreira seletiva diminuí, permitindo uma liberação inicial de albumina na urina, chamando - se de microalbuminúria.

Aumento da angiotensina II: Seu aumento no meio intra - glomerular leva a inibição da colagenase permitindo o acúmulo de colágeno, além disso, promove o aumento da síntese mesangial, aumentando a quantidade de células mesangiais.

Esses quatros fatores levam a lesão do endotélio, alteração da forma da célula endotelial e aumento das células mesangiais. Essas alterações causam inicialmente um aumento da filtração por causa do aumento de sua superfície e do volume luminal. Depois, com o aumento da proliferação mesangial, ocorre uma diminuição da filtração, ao mesmo tempo, aumentam os poros da membrana basal, permitindo a passagem de Microalbuminúrias e proteinúrias na urina, essa disfunção renal que leva a liberação de proteínas na urina é chamada de Nefropatia Diabética.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

O SEU CORPO SENTADO NA CADEIRA


O SEU CORPO SENTADO NA CADEIRA!

Faca uma analise sobre os traços em vermelho, a partir da cabeça até os pés:
- O peso da cabeça cede comprimindo os discos cervicais.
- A mandibula recua apertando-se contra a parte posterior do crânio.
- Os músculos a frente do pescoço comprimem a glote.
- Algumas vertebras cervicais escorregam para trás.
- A cabeça do úmero (extremidade superior do osso do braço esquerdo) fecha-se contra a omoplata.
- O braço esquerdo solto, leva a articulação do cotovelo a uma hiper extensão, forçando os ligamentos.
- O abdômen relaxa e o espaço entre as vertebras se comprimem.
- As vertebras dorsolombares deslisam para traz.
- O quadril escorrega a favor da gravidade, a força dos esfincteres vai para o "Beleléu".
- O joelho esquerdo em hiper extensão força seu ligamentos posteriores.
- O Tálus, osso do tornozelo se desloca para frente.
- Os dedos do pé esquerdo se elevam como espetos, fechando os espaços entre as falanges dos dedos e os ossos metatarso.
- Circulação, respiração e sensores nervosos adormecem.
- Apos 30 minutos nessa posição, ao se levantar , o corpo esta pronto para pinçamentos e desanimo postural.




sábado, 13 de outubro de 2012

TENDINITE NO PUNHO E A FISIOTERAPIA

TENDINITE NO PUNHO E A FISIOTERAPIA



O assunto de hoje é Tendinite de punho. Impossível, para quem passa muito tempo no computador ou fazendo trabalhos repetitivos (como croché), não sentir uma dorzinha na região do punho. Pois bem... Movimentos repetitivos em é excesso podem causar a Tenidinite. Mas o que é Tendinite no punho?


Tenidinite é a inflamação dos tendões que realizam o movimento do punho e dos dedos. Os tendões localizados na região posterior do punho passam, cada um, por um trajeto estreito, que lhes confere precisão nos movimentos. Na parte palmar, os tendões flexores dos dedos passam todos em um túnel comum, o túnel do carpo. Esses trajetos são chamados de túneis e são preenchidos por uma camada fina de lubrificante, o líquido sinovial, responsável pelo deslizamento dos tendões. Quando existe inflamação também nos túneis, temos as tenossinovites.

Causas: As causas das tendinites e das tenossinovites são várias. Podem ser secundárias a um traumatismo único e importante, às doenças reumatológicas ou traumatismos repetitivos.

Sintomas: Os sintomas mais comuns são dor no punho e, eventualmente no trajeto dos tendões. Pode haver aumento do volume devido ao acúmulo de líquido nas tenossinovites. Uma característica da dor é piorar com a realização do movimento e melhora com o repouso. 

Diagnóstico: O diagnóstico é feito quando o médico examina o paciente e identifica a dor no trajeto dos tendões. A confirmação do diagnóstico é feita com exames de imagem, como a ultrassonografia e a ressonância magnética.

Tratamento: O tratamento tem como objetivo a retirada da causa da inflamação. Nos casos traumáticos, o uso de anti-inflamatórios e da imobilização colaboram com a melhora dos sintomas. Nas doenças reumatológicas, é fundamental o controle da doença de base através da medicação e, eventualmente, cirurgias para retirar tecidos inflamatórios que não respondem ao tratamento de remédios. Também nos casos reumatológicos e nos casos de microtraumatismos repetitivos, além das medidas analgésicas, são necessárias orientações para fortalecimento das musculatura, melhora da ergonomia, proteção articular e economia de energia. Tais orientações podem ser feitas pelo fisioterapeuta. 




sábado, 6 de outubro de 2012

Lombalgia


Tratamento para lombalgia


O tratamento das lombalgias ou lombociatalgias mecânicas deve visar ao alívio do quadro doloroso, às medidas necessárias para evitar a recidiva, cada vez mais frequente e mais dolorosa, e às alterações anatômicas que em consequência vão surgindo e se agravando (FAZZI; TOLEDO, 1984). Na síndrome lombar aguda inclui-se repouso por dois dias, sendo efetivo e representativo de uma perda da atividade laborativa 45% menor do que o tradicional que afasta o paciente por sete dias. Ainda são utilizadas medidas como a fisioterapia (calor, massagem, manipulação, o uso de cintos e coletes, o programa de atividade física, a tração no leito, a crioterapia, eletroterapia e a acupuntura), o repouso, a prescrição de analgésicos e 

Lombalgia: revisão de conceitos e métodos de tratamentos antiinflamatórios (NEGRELLI, 2001; TELOKEN; ZYLBERSTEJN, 1994). Na fase pós-aguda, em que a dor já e mais suportável, permitindo melhor mobilização, intensificam-se as medidas fisioterápicas com calor e exercícios de alongamento e gradual reforço muscular. Essas medidas terapêuticas funcionam como um auxílio para o relaxamento da musculatura lombar e ajudam também na redução do limiar de dor, sendo o seu principal objetivo na profilaxia de novos episódios, além de serem aplicados programas de reabilitação e reeducação da postura de forma individualizada (HENNEMANN; SCHUMACHER, 1994; TELOKEN; ZYLBERSTEJN, 1994).

Evidencia-se que o efeito da fisioterapia na melhora da dor lombar crônica é observado em vários estudos. Verificou-se que 54 pacientes com dor lombar crônica que realizaram os exercícios orientados (como alongamento, aeróbica de baixo impacto, caminhar, bicicleta ergométrica, natação) evidenciaram um decréscimo das dores lombares subagudas ou crônicas, melhora da disfunção física e psicológica, além da prevenção da recorrência, por meio de cursos de coluna e orientações específicas de mudança de comportamento, principalmente quando realizados no próprio local de trabalho (MACEDO et al., 2005; TREVISANI; ATALLAH, 2003).

Silva e Ananias (2004) utilizaram, no tratamento, alongamentos da musculatura lombar (quadrado lombar, extensores do tronco) e da musculatura de membros inferiores (tensor da fáscia lata, glúteo máximo, piriforme, iliopsoas, adutores, quadríceps, isquiotibiais, tríceps sural), divididos em alongamentos passivos e alongamento ativo. O programa de alongamento foi realizado com uma duração de 20 segundos permanecidos sob estiramento durante três séries para cada músculo citado anteriormente. Silva e Ananias (2004), Costa et al. (2006), e Oliveira et al. (2006), consideram que o ultrassom, sendo caracterizado por ondas ultrassônicas de alta frequência que causam vibrações e colisões moleculares de modo a aumentarem a atividade molecular , quando utilizado nesse estudo, exerce um efeito térmico sobre as células e tecidos moles nos quais uma parte dele é absorvida e isto conduz a geração de calor dentro do tecido de modo que a temperatura muscular deverá ser elevada a um mínimo 3 a 4 graus Celsius durante um mínimo de 5 minutos, para que haja o aumento na capacidade de deformação tecidual. Esse aquecimento controlado pode produzir efeitos desejáveis como: alívio da dor, diminuição da rigidez articular e aumento do fluxo sanguíneo. A quantidade de absorção (tecidos com elevados conteúdos protéicos absorvem mais do que conteúdo de gordura) depende da natureza do tecido, seu grau de vascularização e da frequência do ultrassom. 

De acordo com autores citados, foram utilizados dois métodos, com os quais foram investigados os efeitos do ultrassom pulsado, 1 MHZ, intensidade média de  0.8 w/cm² no estágio agudo de lesão muscular tardia, não obtendo nenhuma evidência convincente. Entretanto, ao utilizar o ultrassom contínuo, 1 MHZ, intensidade média de 0.8 w/cm² no estágio agudo de lesão muscular tardia, evidenciou-se resultados benéficos e significantes para tal modalidade. Contudo, Chou et al. (2007) considera que o tratamento para lombalgia crônica inclui acupuntura (que consiste na inserção de agulhas em pontos específicos), cinesioterapia (um programa de exercício formal supervisionado ou regime de exercício em casa, que vai desde programas de condicionamento físico geral ou exercício aeróbio de programas que visem o reforço muscular, flexibilidade, alongamento, ou diferentes combinações desses elementos), massagem terapêutica, terapia cognitivo-comportamental ou relaxamento progressivo (uma técnica que envolve o estiramento e relaxamento dos músculos de modo que haja a liberação da tensão muscular), manipulação espinhal (terapia manual em que as cargas são aplicadas à coluna por meio de curtos ou longos métodos de alavancas e eixos de alta velocidade, para que dessa maneira produza um alívio das pressões vertebrais e corrija de certa forma, a curvatura lombar que está em excesso), a estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS), que utiliza uma pequena bateria operada pelo dispositivo para fornecer através de impulsos elétricos contínuos na superfície dos elétrodos, com o objetivo de proporcionar alívio sintomático, alterando a percepção da dor, em outras palavras, analgesia e a tracção (uma intervenção que envolve uma mobilização da articulação de modo a estirar ou puxar a fim de esticar a coluna lombar). 

Dessa maneira, consegue-se produzir um relaxamento muscular. Gaskell et al. (2007) afirmam que a inclusão de educação e aconselhamento sobre anatomia e doença espinhal, dor, exercício físico, postura, elevação e movimentação, estratégias de autoajuda e técnicas relaxamento são meios para que os pacientes possam se ajustar à percepção da sua dor e à sua limitação, visto que a atividade e/ou educação física, princípios e cognitivas comportamentais poderiam ter conduzido a um aumento da sensação de controle e de confiança para gerir à sua condição uma melhor compreensão dela, e/ou expectativas mais realistas de suas habilidades, enquanto isso, Lewis et
al. (2008) trazem referências da utilização de exercícios para aliviar as algias e correção da curvatura da lombar, mediante um programa funcional com sessões de 1-2 vezes por semana, tendo a duração de 1-2 horas por um período de 8-10 semanas e abordando o fortalecimento, a coordenação e exercícios aeróbicos, ergonômicos e aconselhamento de exercícios em casa , bem como, componentes educacionais como palestras, vídeos e programa de exercícios específicos de alongamento e relaxamento. 

Ainda que focalizados nos músculos do abdômen transverso, multifidos, assoalho pélvico e diafragma em posições com baixa carga e evoluindo conforme o caso, os
autores concluem que os exercícios ativos foram valiosa abordagem terapêutica, apesar da falta de consenso sobre a melhor técnica e a intensidade para essa intervenção. Os programas utilizados no restabelecimento funcional foi uma abordagem cognitiva comportamental cuja razão é normalizar os padrões de comportamento e dar às pessoas a confiança para vencerem o medo do movimento decorrente da dor. 

Em outra pesquisa, o fisioterapeuta instruiu os pacientes sobre os exercícios, que visam melhorar a função de abdominais, costas, extensores, músculos dos membros inferiores e superiores e estabelecer uma ótima função da coluna vertebral. Os programas foram realizados em casa, sem equipamento adicional, com 10 minutos de aquecimento Os exercícios foram realizados em três a quatro séries de 15-20 repetições. Houve evidência que o exercício obteve um efeito sobre o músculo, força e flexibilidade em lombalgia. Os três meses do programa de exercício em casa causaram perceptíveis efeitos físicos positivos, pelo menos por um ano, sobre a dinâmica da força muscular nos extensores, flexores e nos membros inferiores, bem como sobre a coluna vertebral. A mudança positiva da resistência pode ser uma importante condição para a continuação apropriada (de acordo com a modalidade do exercício e da repetição) da atividade física, bem como uma condição prévia para lidar com a dor (KUUKKANEN et al., 2007). 

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Apostila do trabalho do agente comunitário

O trabalho do Agente Comunitário de saúde.




http://sdrv.ms/R3I2Gu

Respiração


Melhore sua respiração.

      Antes de iniciar um exercício respiratório, dê comprimento à coluna vertebral e certifique-se de uma equilibrada distribuição de peso dos dois quadris sobre o banco. Na inspiração, imagine as paredes posteriores do diafragma descerem em direção à bacia uns 8 centímetros, aproximadamente. Impeça a dilatação da parede abdominal e pressione a pelve contra o banco e os pés contra o chão. Quando se inicia a inspiração, naturalmente a sensação de descida do diafragma, devido à resistência e à força da parede abdominal, encontra-se sobre a massa visceral, elevando o conjunto do tórax. Execute simultaneamente uma tração entre as mãos, como se desejasse separá-las, o que provoca o alargamento dos ombros e cotovelos. Associe a esse movimento a alargamento das costelas flutuantes, na região lombar. No final de uma inspiração correta, o comprimento da coluna deve aumentar. 
    Na fase expiratória, é fundamental que se mantenham todas as correções posturais elaboradas durante a inspiração. Esvazie os pulmões lentamente pela boca, seja soprando, como se fosse apagar uma vela, seja emitindo o som contínuo da letra S, posicionando a ponta da língua atrás dos dentes incisivos. O tempo de expulsão do ar é dobrado em relação ao tempo inspiratório. Assim, se inspirarmos durante 4 segundos pelo nariz, devemos prolongar o tempo expiratório pela boca por 8 segundos. Execute 3 ciclos completos de preenchimento e esvaziamento dos pulmões, mantendo as correções, e relaxe lentamente, desacelerando as forças musculares. Repita o exercício 7 vezes.

Aprenda a sentar corretamente.

Aprenda a sentar corretamente.





A- Mesa baixa, provoca um arredondamento das costas, induzindo o aluno a sustentar o peso da cabeça com as mãos para se defender da pressão sobre os discos vertebrais. B- Normalmente aconselha-se o aluno sentar-
se reto, apoiando as costas no encosto da cadeira, isso induz um arredondamento das costas, nocivo ao disco vertebral.
Possibilidades para a preservação dos discos lombares e cervicais:
C- colocar sob os ísquios um apoio inclinado favorecendo o posicionamento das vértebras lombares D- Inclinação do tampo da carteira, favorece o apoio do olhar no centro do caderno, sem que o aluno incline-se para frente, favorecendo o posicionamento das vértebras cervicais E- Mobiliário escolar atual e funcional cadeira utilizadas em escolas na Escandinávia.

Obs: Enfrentamos desconcentração e hiperatividade dos alunos e esquecemos de considerar que esses comportamentos também são decorrentes de um desconforto corporal.

Imagens do livro: Lombalgies et cervicalgies de la position assise / Éric Vie.

Alongamento


Os exercícios de flexibilidade muscular estão entre os mais comumente utilizados na reabilitação e na prática esportiva. Normalmente os seus objetivos incluem reduzir os riscos de lesões, minimizar a dor muscular tardia e melhorar o desempenho muscular geral.Contrariamente, a perda da flexibilidade muscular é revelada pela redução da capacidade de um músculo deformar-se, resultando numa redução da ADM. Particularmente na área da reabilitação, a flexibilidade dos músculos isquiotibiais é importante no equilíbrio postural, na manutenção completa da ADM do joelho e do quadril, na prevenção de lesões e na otimização da função musculoesquelética.
O alongamento produz uma resposta reflexa - mediada pelo fuso muscular - que aumentaria a resistência contrátil do músculo, particularmente nos extremos do movimento. Esse aumento na resistência, durante as manobras clínicas, restringiria a flexibilidade dos tecidos e, por conseguinte, a eficiência da intervenção. Essa resposta reflexa tem sido demonstrada em diversos estudos, mas a sua contribuição relativa no aumento da resistência muscular permanece incerta. Por outro lado, o componente viscoelástico do músculo tem sido apontado como um fator mecânico que limita o alongamento passivo e ativo dos tecidos contráteis e elásticos, alterando assim a ADM e o torque gerado.


Referência: BRASILEIRO J. S, FARIA A. F, QUEIROZ L. L. Influência do resfriamento e do aquecimento local na flexibilidade dos músculos isquiotibiais. Rev. bras. Fisioter; São Carlos, v. 11, n. 1, p. 57-61, jan./fev., 2007.

Espero que vocês tenham gostado, fiquem a vontade para comentarem , mandar sugestões e fazer pedidos. Beijos:)

Aspectos positivos do método pilates


Aspectos positivos do método Pilates.


O Método Pilates é um programa de treinamento físico e mental que considera corpo e mente como unidade, dedicando-se a explorar o potencial de mudança do corpo humano. Dentre as diversas práticas de treinamento resistido, o Método Pilates surge como forma de proporcionar força, flexibilidade, controle postural, consciência e percepção do movimento. Está baseado em fundamentos anatômicos, fisiológicos, biomecânicos e possui seis princípios básicos que devem ser respeitados para sua correta aplicação. São eles: a respiração, a concentração, o controle, a precisão, a casa de força e o movimento fluido.
O controle da respiração possibilita a organização do tronco através do recrutamento dos músculos estabilizadores da coluna vertebral e da cintura pélvica favorecendo o relaxamento dos músculos inspiratórios acessórios. Respirar corretamente nutre o corpo, elimina toxinas, contribui para melhorar a concentração e aliviar a tensão muscular.
A casa de força constitui o pilar fundamental do método, uma vez que é composta pelos músculos que estabilizam a coluna vertebral e os órgãos internos. Pode ser denominada
Cinturão de Força ou Powerhouse e se estende desde a base das costelas até a região inferior da pelve. O controle do centro de força proporciona a estabilização do tronco e alinhamento biomecânico com menor gasto energético.
Segundo Romana Kryzanowska, o Método Pilates pode ser descrito como “um movimento fluído que emerge de um forte centro de força”.

Fonte: Gonçalves, et. al Aspectos clínicos e morfofuncionais da casa de força no método Pilates, 2009.





Links Relacionados

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...